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Especial Pele de Tilápia: fique por dentro da pesquisa revolucionária iniciada na UFC

Em 2015, foi iniciada na Universidade Federal do Ceará uma pesquisa que, em poucos anos, já revolucionou o tratamento de queimaduras no Brasil e no mundo e abriu novas perspectivas para cirurgias ginecológicas. A utilização de pele de tilápia na medicina é uma realidade que ganha destaque internacional e se expande através de estudos que hoje apontam diversos novos usos desse material, passando pela odontologia, pela nutrição e até pela cosmética.

O potencial que vem sendo descoberto da pele de tilápia já fez com que ela fosse levada a duas missões no espaço, em parceria com a agência espacial americana, a NASA, Diante da importância desses estudos e reconhecendo a necessidade de se valorizar e divulgar as contribuições que a ciência traz para a sociedade, a UFC, por meio de sua Coordenadoria de Comunicação e Marketing, traz hoje um material jornalístico especial sobre as pesquisas com a pele de tilápia, que deram seus primeiros passos nessa Instituição e hoje já envolvem mais de 240 pesquisadores em oito países.

As matérias traçam o histórico dessas investigações científicas, apresentando seus avanços, os novos horizontes de aplicação do produto, a rede internacional de cientistas que se formou em torno das pesquisas e o reconhecimento dado às descobertas alcançadas até o momento.

Confira abaixo o especial.

Iniciadas na UFC, pesquisas com pele de tilápia já são aplicadas à odontologia, nutrição e cosmética, além de 13 especialidades médicas
Sucesso no tratamento de queimaduras em seres humanos e animais e em cirurgias de reconstrução vaginal e de redesignação sexual, o uso da pele de tilápia vem ganhando o mundo e desbravando novos horizontes em termos de aplicação. Iniciadas na Universidade Federal do Ceará, as pesquisas hoje já projetam a utilização do produto na odontologia, na nutrição e na produção de cosméticos, e estudos laboratoriais já são feitos em 13 especialidades médicas. Leia mais.

Mais de 300 vítimas de queimaduras já foram tratadas com pele de tilápia no Ceará
Mais de 300 pessoas vítimas de queimaduras já foram tratadas no Ceará com pele de tilápia desde que os testes em humanos foram iniciados, em 2016. Em nenhum desses pacientes houve casos de rejeição ou infecção. Os dados demonstram o sucesso do procedimento, que ainda reduz as dores nos queimados, o tempo de tratamento e os gastos nos hospitais. Leia mais.

Estudos atingem oito países, incluindo o Brasil, e envolvem mais de 240 pesquisadores
Da Universidade Federal do Ceará para o mundo. A pele de tilápia como biomaterial para uso na medicina e em diversas outras áreas já mobilizou uma rede internacional de pesquisa. Hoje, os estudos são realizados no Brasil e em outros sete países, envolvendo 242 pesquisadores da América Latina, América do Norte e Europa. Leia mais.

Originada no Ceará, pesquisa já acumula 16 prêmios nacionais e internacionais; saiba mais algumas curiosidades sobre a pele de tilápia
A aplicação clínica pele de tilápia já é uma das pesquisas iniciadas na UFC com maior êxito da história da Universidade. Os feitos alcançados através da pele já renderam aos pesquisadores 16 premiações em primeiro lugar, concedidas no Brasil e no exterior. Uma das mais relevantes foi o Prêmio Euro, considerado o Oscar brasileiro da medicina, entregue em setembro do ano passado. Com o título “A pele de tilápia: um novo biomaterial para tratamento de queimaduras, feridas, cirurgias ginecológicas e medicina regenerativa”, o estudo apresentado pelo médico Edmar Maciel conquistou o primeiro lugar, concorrendo com 1.500 projetos. Leia mais.